Castaño, de 38 anos, publicou uma foto no Instagram em que aparece com bandagens nas duas mãos e em uma das pernas. "Vocês precisam ver como ficou o tubarão", escreveu o esportista sobre a imagem.
De acordo com a Coralina, a autoridade ambiental do arquipélago colombiano de San Andrés y Providencia, a vítima praticava mergulho de apneia (sem uso de oxigênio) com outros mergulhadores quando o grupo foi "surpreendido por vários tubarões galhas-brancas-oceânicos que frequentam zonas profundas".
"Um dos tubarões mordeu um dos mergulhadores situação que não se agravou graças à reação rápida do pessoal da Coralina que se encontrava na área e conseguiu ajudar os mergulhadores", acrescentou a entidade.
O mergulhador ferido "estava consciente e valendo-se por si mesmo em matéria físico-motriz durante o resgate".
Castaño tem o segundo melhor registro nacional na categoria de peso constante, ao descer 98 metros no mar sem tanque de oxigênio, e o terceiro em apneia estática, com 5 minutos e 27 segundos retendo a respiração.
O hospital para onde Castaño foi levado ao chegar em terra firme indicou que ele sofreu "múltiplos ferimentos nos membros superiores e no membro inferior direito".
As lesões foram suturadas "sem qualquer intercorrência" e o mergulhador recebeu alta pela noite, detalhou Jainer Méndez, responsável do setor de emergência do centro de saúde.
O representante colombiano da Associação Internacional para o Desenvolvimento da Apneia (AIDA) informou que, devido ao incidente, Castaño perderá o Mundial de Profundidade, que será disputado em Roatán (Honduras) em agosto.
No ano passado, um turista italiano morreu em San Andrés após ser atacado por um tubarão enquanto nadava perto de uma falésia. Em abril deste ano, a Coralina emitiu uma advertência contra operadores turísticos que lançam cadáveres de porcos no mar para atrair tubarões e oferecer avistamentos perto da ilha.