O país, afetado por uma grave crise do custo de vida, se vê afetado há meses por greves nos setores da saúde, transportes, educação e correios.
Os trabalhadores pedem aumentos, diante de uma inflação que reduziu, mas continua sendo a mais alta dos países do G7 (7,9% em junho).
Depois das enfermeiras, paramédicos e residentes, os médicos mais experientes aderiram ao movimento e começaram nesta quinta às 7h locais (3h em Brasília) uma greve de 48 horas. Dentistas que atuam em hospitais também pararam.
Depois de anos de austeridade e da pandemia de covid-19, o acesso ao Serviço Nacional de Saúde (NHS) é cada vez mais complicado.
O governo propôs um aumento de 6% para os médicos especialistas neste ano. Mas, segundo o sindicato BMA (British Medical Association), esta proposta corresponde a uma redução salarial em termos reais.
Os condutores de trens do sindicato RMT, que multiplicam as greves há um ano, também complicam os deslocamentos durantes as férias escolares.
Os serviços ferroviários advertiram que, nesta quinta, 22 e 29 de julho haveria "pouco ou nenhum serviço em grande parte da rede".
O sindicato Aslef iniciou uma greve em 17 de julho, que deve terminar no sábado.