A declaração final do encontro das principais potências industrializadas e emergentes sequer mencionou o carvão, grande emissor de gases que contribuem ao efeito estufa - que agrava o aquecimento global.
Este combustível fóssil, no entanto, é uma das principais fontes de energia em muitas economias emergentes, como a Índia, o país mais populoso do mundo, e a China, a segunda maior economia do mundo.
Em maio, os líderes do G7 das economias mais avançadas resolveram em Hiroshima, no Japão, "acelerar a redução gradual" da utilização destas fontes de energia.
As discussões ocorrem no momento em que ondas de calor extremo atingem o hemisfério norte causando inundações, secas e incêndios florestais.
A Índia, que presidiu a reunião do G20 em Goa, explicou que a proposta de uma "redução gradual dos combustíveis fósseis incessantes, de acordo com as diferentes circunstâncias nacionais", foi discutida no encontro, entretanto, outros países tiveram "opiniões diferentes" sobre a efetividade das tecnologias implementadas para alcançar este objetivo.
NOVA DÉLHI