O funeral aconteceu na igreja de Saint-Roch, em Paris, com a participação de suas filhas, Charlotte Gainsbourg e Lou Doillon, e de celebridades como Carole Bouquet, Catherine Deneuve, Benjamin Biolay, Chiara Mastroianni e Isabelle Huppert.
A esposa do presidente francês Emmanuel Macron, Brigitte Macron, e a ministra da Cultura, Rima Abdul Malak, também compareceram à igreja, cujo pátio estava coberto de flores.
"Obrigado por nos amar tanto. (...) Vejo o vazio que nos deixou. É minha mãe, nossa mãe, a mãe dela", leu Charlotte Gainsbourg emocionada.
Lou Doillon, também emocionada, narrou diversos momentos que compartilhou com sua mãe. "Mãe, obrigado por todas essas aventuras. Obrigado por não ser comum, razoável e dócil", disse.
O acesso à igreja era restrito para familiares e amigos, mas o público acompanhou a cerimônia de uma hora e meia através de um telão instalado nas proximidades.
Mais de 1.500 pessoas, de acordo com um jornalista da AFP, reuniram-se em frente à exibição que, antes da cerimônia, passava retratos em preto e branco de uma Jane Birkin sorridente.
Jane Birkin alcançou a fama devido ao seu marcante estilo francês e teve sua trajetória marcada pelo relacionamento com o conhecido poeta e músico Serge Gainsbourg.
Ela deu a voz em 1969 ao sucesso mundial "Je t'aime, moi non plus", considerado um escândalo pelos gemidos de amor - escrita pela primeira vez por Serge Gainsbourg para Brigitte Bardot, com quem teve um caso.
Fontes próximas da cantora disseram à AFP que a morte de Birkin foi por causas naturais. Ela havia sofrido um AVC (acidente vascular cerebral) em setembro de 2021.