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Estado de Minas CISTO NA CABEÇA

Indiana tem cisto de 15 cm com 'saco de bolinhas' retirado da cabeça

De acordo com a mulher, o cisto foi se desenvolvendo desde que ela era criança. Ela nunca tentou removê-lo.


26/07/2023 14:23 - atualizado 26/07/2023 16:08
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Imagem de raio x de mulher com cisto bna cabeça
Os especialistas explicaram que os tecidos encontrados dentro do cisto eram de "tamanhos variados" e se assemelhavam a um "saco de bolinhas de gude" (foto: Reprodução/Radiology)
Uma mulher indiana de 52 anos teve um cisto de 15 centímetros de comprimento, cheio de cabelo e esferas de gordura semelhantes a um "saco de bolinhas de gude", removidos de sua cabeça por especialistas na Inglaterra.

 

A mulher disse aos médicos que o cisto cresceu lentamente desde que ela era criança. Ela contou que vive em Bangalore, no sul da Índia, e que nunca tentou removê-lo.

 

Os especialistas explicaram que os tecidos encontrados dentro do cisto eram de "tamanhos variados" e se assemelhavam a um "saco de bolinhas de gude".

 

Exames de ressonância magnética mostraram que a massa media 15 cm de comprimento, 10 cm de largura e 12 cm de altura.

 

Após a remoção, os médicos descobriram que o cisto continha glóbulos de gordura, cabelo e pequenas esferas de queratina, uma proteína que ajuda a formar cabelos, unhas e a camada externa da pele.

 

Apesar do caso ter vindo a público esta semana, o procedimento foi realizado no ano passado. O primeiro artigo sobre o caso foi publicado na revista especializada Radiology, em maio deste ano.

 

No artigo, especialistas do Instituto Sri Sathya Sai de Ciências Médicas Superiores disseram acreditar que o caso é "incomum".

 

Cisto dermatóide

Um exame microscópico do tecido confirmou posteriormente que se tratava de um cisto dermoide, também conhecido clinicamente como um teratoma cístico maduro.

 

Os cistos dermoides -que não são cancerígenos- se desenvolvem a partir de células embrionárias e contêm cabelo, fluido, dentes ou glândulas da pele, segundo apurou o jornal Daily Mail junto ao Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido.

 

Isso significa que as células possuem tudo o que precisam para se transformar em qualquer um dos vários tipos de tecido.

 

Os médicos disseram que monitoraram cuidadosamente o progresso da mulher nos seis meses após a remoção do cisto.

 

"Nenhuma recorrência" relacionada à massa retirada foi descoberta durante este período, observaram os especialistas.


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