A grande surpresa surgiu na quinta-feira passada (20/7), quando ela foi vista carregando um filhote recém-nascido. Técnicos do zoológico explicaram, em um comunicado à imprensa, que os gorilas "não têm órgãos sexuais proeminentes" e os machos e as fêmeas se parecem muito até os 8 anos.
Somente após essa idade os machos desenvolvem seu tamanho grande, costas de coloração prateada e protuberâncias distintas na cabeça. Quando Sully chegou a Columbus, ela era um "animal jovem e saudável" e não precisou de nenhum procedimento médico que teria levado à descoberta mais cedo, informou o zoológico.
A gravidez também não teria sido notada porque "gorilas raramente mostram sinais externos de que estão grávidas, porque os recém-nascidos são menores que os bebês humanos e os gorilas naturalmente têm abdômen grande", observa o comunicado.
Como o período de gestação desses animais é de oito meses e meio, o zoológico estima que Sully engravidou no outono. Os técnicos dizem que o filhote parece ser uma fêmea saudável. Um teste de DNA será realizado posteriormente para determinar o pai da recém-nascida.
Os gorilas das planícies ocidentais -a subespécie que vive no Zoológico de Columbus- estão criticamente ameaçados, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza. Estima-se que existam 100.000 em estado selvagem na África Central, segundo o Zoológico de Columbus. Sua população foi esgotada devido à perda de habitat, desmatamento e caça predatória.