Tchiani, que é chefe da Guarda Presidencial, justificou o golpe pela "deterioração da situação de segurança" neste país africano devastado pela violência de grupos jihadistas.
Em sua opinião, sob a presidência de Bazoum havia uma "retórica política" que queria convencer a população de que "tudo ia bem", enquanto havia "uma dura realidade com mortos, deslocados, humilhação e frustração", afirmou.
"A abordagem atual em matéria de segurança não foi capaz de proteger o país, apesar dos grandes sacrifícios do povo nigerino e do grato apoio de nossos aliados externos", afirmou.
Este discreto alto oficial dirige a Guarda Presidencial desde 2011.
Na quarta-feira, os militares golpistas anunciaram na televisão que Bazoum, eleito democraticamente e no poder desde 2021, foi deposto.
NIAMEI