O Parlamento de Israel aprovou nesta semana uma cláusula-chave da reforma, promovida pelo governo de direita do premier Benjamin Netanyahu. Esta cláusula irá limitar a capacidade dos juízes de anular as decisões do governo que não considerarem "razoáveis".
"Ainda amamos este país e tentamos resolver todos os problemas", disse o manifestante Itay Amram, em Tel Aviv. Em meio a bandeiras do país, ele explicou que estava nas ruas contra o que considera "uma revolução constitucional" do governo.
Os protestos acontecem em todo o país, desde Haifa, no norte, até Eilat, às margens do Mar Vermelho. "Nós nos recusamos a servir a uma ditadura", dizia uma das faixas no protesto em Tel Aviv.
"Tenho muito medo do que está acontecendo em Israel e estou muito preocupada com o futuro da minha filha", confessou a universitária Lotem Pinchover, 40.
Os protestos ganharam o apoio de todos os estratos políticos e sociais, tanto de esquerda quanto de direita, de grupos seculares e religiosos, ativistas pela paz e reservistas militares, bem como de operários e trabalhadores do setor de tecnologia, cruciais para a economia do país.