Correspondências e encomendas voarão de Stromness, a segunda cidade do arquipélago, para as ilhas de Graemsay e Hoy, localizadas a poucos quilômetros ao sul.
"Qualquer coisa que possa ajudar a manter o serviço universal, especialmente em áreas onde as ilhas são difíceis de alcançar merece ser"apoiado", disse em um comunicado Alistair Carmichael, deputado pelas ilhas Orkney e Shetland, os arquipélagos ao longo da costa nordeste da Escócia.
O correio tem um papel "crucial" para manter as ilhas "conectadas", acrescentou, destacando a importância do "conhecimento" local e da atenção a esta "rede".
O uso de drones está previsto, inicialmente, para três meses, mas pode ser prorrogado, de acordo com um comunicado do Royal Mail.
A proximidade das ilhas permite usar os drones no marco legal atual, uma vez que as rotas não precisam de autorização para voos "fora da vista" do piloto.
Os drones ajudam a evitar contingências, como a suspensão recorrente da conexão das barcas - geralmente usadas para o transporte de correspondência -, devido ao mau tempo, enfatiza o Royal Mail. Além disso - acrescenta -, permitem melhorar a segurança dos funcionários e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Alex Brown, diretor da empresa parceira do projeto, Skyports Drone Service, afirmou que a tecnologia permite "revolucionar os serviços postais" em zonas remotas.
O Royal Mail já fez vários testes no Reino Unido sobre o uso de drones na entrega de correspondência.
KIRKWALL