Bedié sucedeu o fundador da Costa do Marfim pós-colonial, Félix Houphouet-Boigny, e exerceu a presidência de 1993 a 1999, quando foi derrubado pelo Exército no primeiro golpe de Estado no país africano. O político veterano não havia descartado disputar as eleições presidenciais de 2025.
Durante seu período no poder, Bedié aplicou uma política nacionalista que discriminou os imigrantes, muitos deles empregados em plantações de cacau. Essa política ia de encontro aos esforços de unidade empregados por seu antecessor, e teve um papel importante no conflito armado que eclodiu no ano 2000.
ABIDJAN