"A presença (de hidrocarbonetos) nessas quantidades terá um sério impacto ambiental", disse à AFPTV Alejandro Brown Gantús, promotor adjunto para crimes ambientais de Campeche, em uma entrevista na terça-feira.
"Havia mais de 100 quilômetros quadrados de hidrocarbonetos no mar, e isso foi se espalhando com as correntes marítimas por todas as praias do Golfo", acrescentou Brown.
Nos últimos dias, moradores e ambientalistas tentaram limpar aproximadamente 500 metros de praia na localidade de Lerma, onde manchas negras de diversos tamanhos são vistas no mar.
Em 18 de julho, várias ONGs mexicanas denunciaram um grande vazamento de petróleo em uma área do Golfo do México onde, em 7 de julho, foi registrada uma explosão em uma plataforma de produção de gás da estatal Pemex.
A mancha se estendia por 400 quilômetros quadrados, "mais do que o dobro da área ocupada pela cidade de Guadalajara", denunciaram.
No entanto, a Pemex aponta que não houve vazamento no incidente, mas reconheceu que em 3 de julho foi registrado um vazamento no Golfo do México, reparado em 22 de julho.
A empresa estatal também alega que essa contaminação no mar é resultado de "emissões naturais de hidrocarbonetos".