A suspensão de Gandhi do Parlamento, que estava em vigor desde março, "perdeu o efeito e está sujeita a novas decisões judiciais", afirmou Utpal Kumar Singh, secretário-geral da Câmara dos Deputados da Índia, em um comunicado publicado nesta segunda-feira (7).
Rahul Gandhi, que não tem vínculo familiar com Mahatma Gandhi, foi condenado a dois anos de prisão por declarações feitas em 2019 que um tribunal considerou que representavam um crime de difamação contra o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.
Gandhi, 53 anos, principal líder do Partido do Congresso, é filho de Rajiv Ghandi, neto de Indira Ghandi e bisneto de Jawaharlal Nehru, todos ex-primeiros-ministros do país.
Jawaharlal Nehru, um dos líderes da independência da nação, foi o primeiro chefe de Governo da Índia.
Durante a campanha eleitoral de 2019, Rahul Gandhi afirmou que "todos os ladrões têm o sobrenome Modi", em uma referência ao primeiro-ministro.
Em sua defesa na Suprema Corte, Gandhi alegou que o discurso foi pronunciado "no âmbito de uma atividade política democrática" e afirmou que a condenação aconteceu em "detrimento da liberdade de expressão".
Modi é acusado de utilizar as leis contra a difamação para silenciar seus críticos
NOVA DÉLHI