De acordo com a empresa Invamer, 33% dos entrevistados aprovaram a gestão do primeiro presidente de esquerda do país, cujo governo tem sido marcado por mudanças frequentes no gabinete, uma relação tumultuada com o legislativo e escândalos midiáticos.
O caso mais recente envolve o financiamento de sua campanha presidencial e compromete seu filho Nicolás, preso em 29 de julho pelo Ministério Público sob acusações de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.
A pesquisa foi realizada entre 27 de julho e 6 de agosto, o período em que o escândalo explodiu e resultou na confissão do filho do presidente sobre somas milionárias que teriam entrado na campanha sem serem registradas na contabilidade oficial.
A aprovação da gestão de Petro permaneceu inalterada em relação a junho, em 33%, contrastando com os 56% que detinha um ano atrás, quando assumiu a Presidência com uma ambiciosa agenda de reformas sociais.
Desde que chegou à Presidência em 7 de agosto de 2022, Petro mantém apenas 7 dos 18 ministros de seu gabinete original, e seus críticos o acusam de desorganização e improvisação no tratamento de seus projetos no Congresso, onde não possui maioria.
Em abril, a desaprovação era de 57% e em fevereiro, de 51%, de acordo com a Invamer. Quando o governo foi instalado, a desaprovação era de 20%.
Perguntados se acreditam que "as coisas na Colômbia estão melhorando ou piorando", 69% dos entrevistados optaram pela segunda opção, 1% a menos do que em junho.
A pesquisa entrevistou 1.500 pessoas em Bogotá, Cali, Medellín, Barranquilla e Bucaramanga, com uma margem de erro de 2,53%.