Entre os resgatados há 146 menores desacompanhados, 15 menores acompanhados e duas mulheres grávidas, detalhou a organização, com sede em Marselha (sudeste da França).
Parte dos migrantes vai desembarcar à noite em Lampedusa, devido à incapacidade de transportar tantas pessoas por um trajeto longo. Depois, o navio seguirá viagem rumo a Civitavecchia, porto situado a noroeste de Roma, aonde vai chegar "em 14 ou 15 de agosto", informou a vice-diretora de operações da SOS Méditerranée.
Grande parte dos migrantes é do Sudão, país em guerra há quatro meses. Também há outros vindos de Guiné, Costa do Marfim, Burkina Faso, Benin e Bangladesh.
Na quinta-feira, o "Ocean Viking" recebeu "ordem do centro de coordenação de resgate italiano para prestar assistência em casos de emergência na região a sudoeste de Lampedusa", informou a SOS Méditerranée em nota.
A região do Mediterrâneo central, entre os litorais da Tunísia e da Líbia ao sul e os da Itália, é a rota migratória mais perigosa do mundo, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
De acordo com dados da OIM, 1.848 migrantes morreram este ano tentando chegar à costa europeia por este trecho do Mediterrâneo, contra 1.417 em todo o ano de 2022.
Em 10 de julho, as autoridades italianas retiveram no porto o "Ocean Viking", alegando problemas de segurança, mas o autorizaram a zarpar novamente em 21 de julho.
MARSELHA