"Vou me esforçar para preservar a ideologia islâmica que é a base da criação do Paquistão. Não permitirei que meus interesses pessoais influenciem minha conduta ou minhas decisões oficiais", prometeu ele durante uma cerimônia transmitida ao vivo pela televisão.
A primeira tarefa de Kakar, de 52 anos, será nomear um governo para administrar o país antes de um período eleitoral que pode durar vários meses.
Kakar, um senador da província de Baluchistão (sudoeste), a menos populosa do Paquistão, foi escolhido pelo atual governo de coalizão para liderar o país, que enfrenta uma crise política desde que Imran Khan perdeu seu cargo como chefe de governo em abril de 2022.
Imran Khan foi condenado a três anos de prisão por corrupção e preso no último fim de semana.
"Chegamos a um acordo de que o primeiro-ministro deve ser de uma província menor para que as reivindicações (dessas províncias) sejam atendidas", disse o líder da oposição paquistanesa Raja Riaz Ahmad no sábado, após uma reunião com o primeiro-ministro cessante, Shehbaz Sharif.
Kakar vai liderar o Paquistão até as próximas eleições gerais e provinciais marcadas para novembro, embora várias autoridades já tenham alertado que as eleições serão adiadas para 2024.
O Parlamento foi oficialmente dissolvido na quarta-feira e as eleições devem ser realizadas dentro de 90 dias, de acordo com a Constituição.
No entanto, possíveis mudanças nos círculos eleitorais e a adoção no mês passado de uma lei que dá mais poder ao Executivo interino para negociar com órgãos internacionais preveem que as eleições possam demorar a acontecer.
ISLAMABAD