No monte Parnitha, um dos quatro que circundam a capital grega, um incêndio continua devastando uma área florestal.
As chamas destruíram casas em várias localidades da periferia ateniense, como Hasia e Fyli, e os bombeiros tentam impedir que o fogo alcance um parque nacional.
"Infelizmente, o vento não ajuda", afirmou Stathis Topalidis, vice-prefeito de Menidi, outra localidade da periferia de Atenas ameaçada pelas chamas.
Na terça-feira, a Proteção Civil ordenou a saída dos moradores do bairro de Ano Liosia, que tem 25.000 habitantes e fica ao noroeste da zona metropolitana de Atenas, perto de Fyli. Alguns residentes, no entanto, decidiram permanecer para proteger suas casas.
Outro foco de incêndio permanecia ativo em um aterro sanitário de uma zona industrial de Aspropyrgos, ao oeste da capital.
Na região nordeste do país, perto da fronteira com a Turquia, na área do rio Evros, dois incêndios fora de controle provocavam danos na cidade de Alexandrópolis e na floresta de Dadia, onde ameaçavam um parque nacional.
Na terça-feira, 18 supostos migrantes foram encontrados mortos perto da fronteira turca, ao norte de Alexandrópolis. Entre as vítimas estavam duas crianças.
Na segunda-feira, as autoridades encontraram os corpos de um suposto migrante e de um pastor, mortos nos incêndios.
As chamas também afetam as ilhas Eubeia e Kythnos, no Egeu, e Boeotia, uma região ao noroeste de Atenas.
Mais de 40.000 hectares foram queimados em três dias, de 19 a 21 de agosto, segundo o Observatório Nacional de Atenas.
As condições climáticas de calor intenso e seca, que aumentam os riscos de incêndio, prosseguirão até sexta-feira, informou a meteorologia.
ATENAS