As greves terão início no dia 7 de setembro, nas fábricas de Gorgon e Wheatstone, no estado da Austrália Ocidental, uma região estratégica para a produção de gás natural em nível mundial, informou a Chevron.
Os grevistas exigem aumento salarial e melhores condições de trabalho, de acordo com representantes sindicais.
O sindicato Offshore Alliance, que representa os funcionários da Chevron, acusou a empresa de pagar menos a "trabalhadores altamente qualificados do setor de petróleo e gás, comprometidos em instalações distantes, de alto risco". Informou, ainda, que cerca de 500 trabalhadores vão aderir ao movimento, alertando que a greve pode custar "bilhões" à corporação.
A companhia americana afirmou, por sua vez, que continuará a tomar medidas para "manter as operações" de forma "segura e confiável" nas instalações afetadas pela greve.
"Também continuaremos trabalhando no processo de negociação, porque buscamos resultados que sejam benéficos tanto para os funcionários quanto para a empresa", disse à AFP.
A Chevron e a Woodside Energy são os dois maiores produtores de gás na Austrália Ocidental e, juntas, são responsáveis por mais de 15% do total das exportações internacionais de gás natural do mundo.
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