A denúncia será apresentada na sexta-feira (8) no tribunal de primeira instância de Fukushima, disse à AFP nesta segunda (4) Sugie Tanji, membro do grupo que promove a ação.
"O governo não cumpriu a promessa de obter o acordo dos pescadores antes de decidir sobre o despejo", disse esta mulher, acrescentando que isso "agrava o sofrimento das vítimas" do acidente nuclear.
Muitos pescadores temiam as consequências do despejo desta água, usada para arrefecer os reatores da central de Fukushima, gravemente danificados em 2011 por um tsunami, em um dos piores acidentes nucleares do mundo.
Desde que o despejo no oceano Pacífico começou, no final de agosto, China e Hong Kong suspenderam todas as suas importações de frutos do mar japonês, dois mercados que representaram 42% das exportações do setor japonês em 2022.
Tóquio pediu à China que levante as restrições comerciais, argumentando que o despejo foi validado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O Japão insiste que tomou medidas, como a descontaminação da água da maioria das substâncias radioativas, para garantir um processo seguro para o meio ambiente e para a saúde da população.
TÓQUIO