A violência começou quando as Forças Democráticas Sírias (FDS) lideradas pelos curdos detiveram, em 27 de agosto, o chefe árabe Ahmad al-Khabil, no comando do Conselho Militar de Deir Ezzor, um grupo armado árabe local afiliado às FDS.
"As operações militares em Dhiban terminaram", disse o porta-voz das FDS, Farhad Shami, à AFP.
Uma declaração das FDS afirma que "a cidade foi completamente liberada de intrusos armados".
O controle da província é dividido entre as FDS, ao leste do rio Eufrates, e as forças do governo sírio apoiadas pelo Irã e por seus representantes, a oeste.
Os confrontos abalaram áreas controladas pelos curdos na província de Deir Ezzor, matando 90 pessoas, a maioria combatentes, mas também nove civis, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Deir Ezzor, uma região de maioria árabe rica em recursos e que faz fronteira com o Iraque, é cortada ao meio pelo rio Eufrates e é o lar de dezenas de comunidades tribais.
No domingo, autoridades americanas se reuniram com líderes das FDS e com líderes árabes tribais para tentar acalmar a situação nesta região produtora de petróleo, onde as tropas dos EUA estão estacionadas.
A guerra civil na Síria eclodiu em 2011 com a repressão do governo aos protestos pacíficos. O conflito custou a vida a mais de 500 mil pessoas e deslocou milhões.
BEIRUTE