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Estado de Minas LONDRES

Britânicos enfrentam pior queda no nível de vida desde 1950


06/09/2023 14:10
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Os britânicos correm o risco de experimentar, em poucos anos, a pior queda em seu padrão de vida desde "pelo menos a década de 1950", avaliou um estudo do "think tank" Resolution Foundation divulgado nesta quarta-feira (6).

As famílias com menos condições financeiras "devem sofrer [nos próximos meses] novas reduções na renda, devido ao aumento dos impostos, ao fim dos auxílios pelo custo de vida e ao aumento da moradia", indicou a organização em um comunicado.

O aumento das taxas de juros por parte do Banco da Inglaterra - feito para acalmar a inflação - tem impacto negativo nos lares, já que eleva as prestações mensais dos empréstimos imobiliários, acrescenta a Resolution Foundation.

Embora a pior parte da crise do custo de vida tenha passado, com uma inflação decrescente e renda média que "aumenta mais rápido que os preços", isso ainda não é suficiente para inverter a tendência, afirma o relatório.

"A atual legislatura está prestes a ser a pior em termos de evolução do nível de vida desde pelo menos a década de 1950", enquanto a renda de uma casa típica em idade ativa "deverá ser 4% inferior" no ano fiscal de 2024-2025, em comparação ao que era cinco anos antes, segundo o instituto.

A pouco mais de um ano das eleições parlamentares previstas para o início de 2025, isso poderá colocar em risco os conservadores no poder, já que, "desde a década de 1960, não existe nenhum exemplo de governo que conserve sua maioria" em meio a uma evolução de renda tão fragilizada, observa a Resolution Foundation.

Em uma publicação separada nesta quarta, as Câmaras de Comércio Britânicas (BCC, na sigla em inglês) disseram que a economia continua no caminho certo para evitar uma recessão, mas acrescentam que terá pouco impacto para a maioria dos britânicos.

"Com um crescimento que deve estar muito próximo de zero durante três anos", o contexto econômico no Reino Unido "se parecerá com uma recessão para a maioria das pessoas e empresas", afirmou Vicky Pryce, do Conselho Consultivo Econômico das BCCs, citada em um comunicado.


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