Castro recebeu as credenciais do embaixador de Pequim em uma cerimônia privada na residência oficial da Presidência, acompanhada pelo ministro das Relações Exteriores, Enrique Reina.
"Yu Bo, que também foi o conselheiro nomeado inicialmente para todo o processo de transição de abertura de relações diplomáticas", iniciou suas funções como novo embaixador, disse Reina em uma coletiva de imprensa posterior.
É uma "nova relação que abre novas possibilidades para o país", acrescentou.
Honduras surpreendeu em março ao anunciar o rompimento das relações diplomáticas com Taiwan, um parceiro tradicional de mais de 70 anos, e em questão de horas estabeleceu laços com a China.
Em junho, a presidente hondurenha viajou a Pequim em uma visita oficial de cinco dias e se reuniu com seu homólogo chinês, Xi Jinping, para fortalecer as relações.
No dia 8 desse mês, Honduras e a China também instalaram em Tegucigalpa a comissão mista de negociações para um Tratado de Livre Comércio (TLC).
A América Latina tem sido um importante cenário da disputa diplomática entre Pequim e Taipé desde que se separaram em 1949, após a vitória das forças comunistas na guerra civil chinesa.
Os comunistas assumiram o poder na China continental, enquanto as tropas nacionalistas se refugiaram em Taiwan, uma ilha com 23 milhões de habitantes que Pequim considera como uma província rebelde.
Após a decisão de Honduras, apenas 13 países no mundo reconhecem Taiwan, incluindo Paraguai, Haiti e outras sete pequenas nações insulares do Caribe e do Pacífico.
Alinhados com Washington, todos os países da América Central mantiveram laços com Taiwan por décadas, mas agora apenas Guatemala e Belize mantêm relações com a ilha.
TEGUCIGALPA