"Após uma nova e longa jornada de negociação (...) a Liga F e os sindicatos chegaram a um acordo em relação ao salário mínimo que permite o cancelamento da greve", afirmou a liga em um comunicado divulgado na manhã de quinta-feira.
"O que está sendo transferido hoje pela parte sindical é o acordo relativo ao salário mínimo, principal causa da greve, que foi aceito pelas jogadoras em um exercício de responsabilidade com os torcedores e com esta modalidade", disseram os sindicatos.
As jogadoras cumpriram a greve nas duas primeiras rodadas do campeonato (8 a 10 de setembro e 15 a 17 de setembro, respectivamente) sobretudo para conseguir melhorias salariais, mas também por outras reivindicações.
Os empregadores concordaram em aumentar o salário, até então fixado em 16 mil euros (cerca de R$ 85 mil, na cotação atual) anuais, para 21 mil euros (R$ 111 mil) na atual temporada. Posteriormente passará a 22.500 (R$ 119 mil) em e 23.500 (cerca de R$ 125 mil) na temporada seguinte.
"Este passo é o começo e apenas parte do acordo; agora é hora de trabalhar para avançar em pontos tão importantes como maternidade, protocolo de assédio" e outros aspectos "igualmente importantes para o correto desenvolvimento da atividade das nossas jogadoras de futebol", completaram os sindicatos.
MADRI