"O escritório estrangeiro do Tribunal Penal Internacional abriu suas portas na Ucrânia", declarou no X (antes Twitter), assegurando que isso representava "um passo decisivo em nosso caminho em direção ao restabelecimento da justiça".
A Ucrânia está tentando propiciar a criação de um tribunal especial para processar os dirigentes russos pela invasão lançada em 24 de fevereiro de 2022.
Em março, Kiev havia anunciado a próxima abertura de um escritório do TPI para "investigar de maneira mais completa os crimes internacionais cometidos na Ucrânia".
"Ao contrário do regime russo criminoso, a Ucrânia não tem nada a esconder", assegurou Andrii Kostin, que prometeu que seu país será "transparente" e permitirá que os especialistas do TPI tenham acesso a "cenas de crimes, provas e depoimentos".
"Ao lado de todo o mundo civilizado, estamos unidos por um objetivo: garantir que o agressor responda pelos crimes perpetrados", acrescentou o procurador-geral.
Paralelamente, um escritório internacional encarregado de investigar o crime de "agressão" contra a Ucrânia foi aberto em Haia no início de julho, o que, segundo Kiev, é um primeiro passo "histórico" em direção à criação de um tribunal especial.
Tal escritório, chamado "Centro Internacional para a Persecução do Crime de Agressão contra a Ucrânia" (ICPA, por sua sigla em inglês), junta promotores de Kiev, da UE, dos Estados Unidos e do TPI.
Em março, o TPI, com sede em Haia, emitiu uma ordem de prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin, pela suposta deportação de menores ucranianos.
KIEV