Em declaração ao órgão que regula o mercado de ações nos Estados Unidos (SEC), o grupo Caesars informou ter identificado uma atividade suspeita em sua rede em data não especificada, e que ativou imediatamente seus protocolos para conter o ataque: "Tomamos medidas para garantir que o ator não autorizado apague os dados roubados, embora não possamos garantir o resultado."
Segundo o The Wall Street Journal, o grupo pagou metade dos US$ 30 milhões (R$ 146 milhões) exigidos pelos hackers.
A empresa não respondeu ao contato feito pela AFP, mas afirmou em seu comunicado que as operações com seus clientes nos cassinos e aplicativos não foram afetadas.
Segundo as descobertas iniciais de uma investigação interna, "um ator não autorizado adquiriu uma cópia, entre outras informações, da base de dados do nosso programa de fidelidade, incluindo o número do seguro social de uma quantidade significativa de membros". Ainda não se sabe o alcance dos dados roubados, nem o seu conteúdo exato, ressaltou o grupo, acrescentando que "não há indícios de que tenham acessado senhas e detalhes de cartões e contas bancárias".
Os cassinos podem se tornar alvos importantes para os hackers, uma vez que coletam dados pessoais e financeiros de seus clientes.
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NOVA YORK