"Acredito que, sob sua liderança, senhor presidente (Biden), podemos forjar uma paz histórica entre Israel e Arábia Saudita", declarou Netanyahu à imprensa, um acordo que pode "contribuir, em grande medida", para alcançar a paz entre Israel e palestinos.
"Se um de nós estivesse falando de normalização com a Arábia Saudita há dez anos, acho que teríamos olhado um para o outro e perguntado: 'O que essa pessoa andou bebendo?'", brincou o presidente americano.
Para sua primeira reunião desde que Netanyahu voltou ao poder no final de 2022, o democrata, de 80 anos, escolheu o cenário neutro de um hotel em Nova York, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas.
"Discutiremos alguns temas difíceis, como a defesa dos valores democráticos que estão no centro da nossa parceria, particularmente o equilíbrio de poderes nas nossas instituições e a preservação de um caminho para uma solução de dois Estados" com os palestinos, disse Biden à imprensa no início da reunião.
A Casa Branca criticou, pública e vigorosamente, tanto a reforma judicial empreendida por Netanyahu quanto a expansão das colônias israelenses nos territórios palestinos ocupados.
Biden também mencionou um possível encontro na Casa Branca, "antes do final do ano". Contrariando a tradição adotada entre esses dois países estreitamente ligados, o premiê israelense ainda não foi recebido em Washington desde seu retorno ao governo.