King, que segundo funcionários americanos apresenta "boa saúde", se encontra no Centro Médico Brooke Army, no Texas, uma parada habitual para detentos recém-libertados, como ocorreu com a jogadora de basquete Brittney Griner e o empresário e ativista ruandês Paul Rusesabagina.
"O Exército se concentra agora em garantir o bem-estar e a privacidade do soldado. Seu estado será abordado mais tarde pela cadeia de comando", disse o porta-voz Bryce Dubee à AFP.
King retornou aos Estados Unidos quase três meses após se unir a uma visita turística à Zona Desmilitarizada, quando fugiu para a Coreia do Norte, em vez de retornar ao Texas, onde deveria responder a um processo por má conduta na Coreia do Sul.
O soldado havia participado de uma briga em um bar neste país, onde foi detido.
No mês passado, Pyongyang confirmou que ele estava sob sua custódia e afirmou que King desertou para a Coreia do Norte para escapar dos "maus-tratos e da discriminação racial no Exército americano".
Porém, após concluir uma investigação, a Coreia do Norte "decidiu expulsar Travis King", segundo a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA.
WASHINGTON