O desemprego caiu 0,5 ponto percentual em relação ao período entre março e maio, quando se situava em 8,3% da população economicamente ativa.
No total, 8,4 milhões de pessoas estão desempregadas no país, uma redução de 5,9% em relação ao trimestre móvel anterior e 13,2% menos que há um ano. Ainda assim, foi o menor contingente desde o trimestre móvel que terminou em junho de 2015 (8,5 milhões de pessoas), indicou o IBGE.
O bom desempenho do mercado de trabalho corresponde aos aumentos nos seguintes setores: serviços domésticos, administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde humana, além de informação, comunicação e atividades financeiras, disse a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy.
"No geral, houve resultado positivo também porque nenhum outro grupo registrou perda estatística de trabalhadores. Mas esses três grupamentos, em especial, contribuíram no processo de absorção de trabalhadores", afirmou, citada na nota.
Contudo, a taxa de informalidade atingiu 39,1% dos trabalhadores, ou 38,9 milhões de pessoas, o que representa um aumento em relação aos 38,9% do trimestre anterior. O número marca uma queda em relação ao mesmo trimestre de 2022 (39,7%).
O presidente Lula, que assumiu seu terceiro mandato em janeiro, propôs-se a aumentar o emprego e superar um longo período de inflação elevada, em meio a uma expectativa de fraco crescimento econômico.
Em agosto, Lula sancionou uma lei que eleva o salário mínimo para 1.320 reais e ampliou a faixa de isenção do imposto de renda.