A governadora de Nova York, Kathy Hochul, declarou "estado de emergência" para Nova York, Long Island, ao leste da cidade, para o Vale do Hudson, devido às "precipitações extremas que estão sendo observadas", segundo anunciado na rede social X (ex-Twitter).
Imagens divulgadas por jornalistas da AFP, meios de comunicação locais e redes sociais mostravam veículos circulando com dificuldade em estradas inundadas, ou mesmo completamente bloqueadas pela água, que chegava até o nível das janelas dos automóveis.
Várias estações da gigantesca rede de metrô da metrópole foram parcialmente inundadas, e várias linhas centrais estão fechadas no Brooklyn.
"Continuamos retirando água dos trilhos nas estações de Brooklyn e Manhattan", informou a conta oficial do metrô de Nova York no X, antigo Twitter.
O Aeroporto de La Guardia anunciou que todos os acessos ao Terminal A estão "atualmente fechados".
Em e-mail enviado para seus eleitores a representante (deputada) democrata de Nova York, Alexandria Ocasio-Cortez, disse que entre 50 mm e 120 mm de chuva caíram nos bairros de Manhattan, Queens e Brooklyn, com entre 25 mm e 70 mm ainda esperados, dependendo das áreas.
De acordo com o Serviço Meteorológico dos Estados Unidos, as fortes chuvas são causadas por um sistema de baixa pressão que se estende ao longo da costa do Atlântico médio e atrai ar úmido do oceano, "produzindo áreas de fortes chuvas nas regiões do norte e do leste".
Em setembro de 2021, o furacão Ida matou 13 pessoas apenas na cidade de Nova York, a maioria presas no porão de casas antigas transformadas em apartamentos em uma cidade que atravessava uma grave crise imobiliária.