Os dois organismos "condenam nos termos mais enérgicos" os confrontos de sexta-feira na região de Lofa entre o partido Unidade, do ex-vice-presidente Joseph Boakai (2006-2018), e a Coalizão para a Mudança Democrática (CDC), de George Weah, ex-craque do futebol que governa o país desde 2018.
Ambos pediram aos dirigentes dos partidos que "instem firmemente a seus seguidores a se absterem de qualquer provocação e de qualquer outro ato de violência".
No entanto, realizar eleições justas e pacíficas é um desafio neste país do oeste africano, sacudido por guerras civis entre 1989 e 2003.
Em abril de 2023, os principais partidos se comprometeram a não recorrer à violência e a usar as instituições judiciais para resolver os conflitos eleitorais que pudessem surgir.
A Cedeao e a ONU instaram a polícia liberiana a restabelecer a calma e a "realizar investigações rápidas e imparciais, tornar públicas suas conclusões e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça".
As duas forças políticas se acusam mutuamente de responsabilidade pelos confrontos.
Mais de 2,4 milhões de pessoas estão inscritas para votar nas eleições para escolher o presidente, 73 deputados e 15 dos 30 senadores do país.
MONRÓVIA