A missão de quatro meses transporta instrumentos científicos para observar as camadas mais externas do Sol.
A sonda Aditya-L1, que significa Sol em hindi, já viajou 920.000 quilômetros desde o lançamento em 2 de setembro, quase metade do trajeto previsto.
"A nave conseguiu escapar da esfera de influência da Terra", informou a agência espacial indiana (ISRO) em um comunicado.
Estados Unidos e a Agência Espacial Europeia (ESA) já colocaram em órbita missões no centro do sistema solar, começando pelo programa Pioneer da Nasa na década de 1960.
Japão e China lançaram as próprias missões de observação solar, mas a partir da órbita da Terra.
Se tiver sucesso, a Aditya-L1 será a primeira missão de um país asiático a entrar em órbita ao redor do Sol.
No dia 23 de agosto, a Índia tornou-se o primeiro país a colocar uma nave no polo sul da Lua, com o pouso da Chandrayaan-3, e também foi o quarto país a conseguir enviar uma sonda de forma controlada ao satélite da Terra, depois dos Estados Unidos, da União Soviética e da China.
O robô Pragyan saiu da sonda e inspecionou as imediações, mas foi desativado antes do início da noite lunar, que dura quase duas semanas.
Os cientistas indianos esperavam reativar o veículo com o retorno da luz solar, mas até agora só receberam silêncio como resposta.