"Com base em documentos apreendidos, a polícia do Kosovo confirmou que o ataque terrorista (em Banjska) fazia parte de um plano mais amplo para anexar o norte do Kosovo através de um ataque coordenado em 37 posições" no total, disse Kurti na rede social X (antigo Twitter).
O plano era, segundo ele, "lançar um corredor para a Sérvia" para "permitir o fornecimento de armas e tropas".
No ataque, ocorrido em 24 de setembro, um comando paramilitar composto por dezenas de homens armados matou um policial albanês-kosovar e feriu outro, perto da localidade de Banjska, no norte do Kosovo.
Três membros do comando, todos servo-kosovares, morreram, e outros três foram detidos por forças especiais da polícia do Kosovo.
O Exército sérvio garantiu na segunda-feira que suas tropas voltaram a uma situação de "normalidade" na fronteira com o Kosovo.
"O regime de funcionamento das unidades (...) na zona de segurança" ao longo da "linha administrativa com o Kosovo voltou à normalidade", disse o general Milan Mojsilovic à imprensa em Belgrado, especificando que o número de militares foi reduzido de 8.350 para 4.500.
Os Estados Unidos, principal aliado internacional do Kosovo, advertiram na sexta-feira que havia "um destacamento militar sérvio significativo ao longo da fronteira com o Kosovo" e instaram Belgrado a "retirar (as suas) tropas".
A Sérvia se nega a reconhecer a independência de sua antiga província, Kosovo, proclamada em 2008. A população de 1,8 milhão, majoritariamente albanesa, inclui uma comunidade de origem sérvia de cerca de 120.000 pessoas, que vive essencialmente no norte do Kosovo.
PRISTINA