Assim, sobe para 55 o número de pessoas que não serão processadas do total de 64 detidos, entre militantes ecologistas ou antimonarquistas que queriam protestar.
"Esses grupos haviam sido detidos para impedir perturbações e por suspeitas de conspiração e de poder causar distúrbios públicos" no Mall, via que liga o Palácio de Buckingham à Whitehall, outra avenida londrina por onde o cortejo deveria passar, anunciou a polícia em um comunicado.
"Tínhamos informações que indicavam que militantes previam perturbar a passagem do cortejo", explicou o comissário assistente da Scotland Yard, Matt Twist, falando dos temores da polícia sobre este "evento de uma importância nacional enorme", ao ter que zelar "pela segurança dos participantes e do público".
O grupo Just Stop Oil, contrário à exploração de novas reservas de petróleo e gás, informou, na manhã de 6 de maio, que 19 de seus ativistas haviam sido presos perto da rota do cortejo.
Seis militantes do grupo antimonárquico Republic também foram presos quando queriam se manifestar na Trafalgar Square durante a passagem do rei, antes de serem liberados sem acusações 16 horas depois.
Dois dias depois, a Scotland Yard disse "lamentar" que tenham sido impedidos de se manifestar.
O diretor-geral do Republic, Graham Smith, disse nesta quinta no X (antigo Twitter) que a polícia deveria "sentir vergonha dos seus atos na coroação" e incentivou os que foram presos a processarem a polícia, como ele mesmo anunciou que faria no mês passado.
Do total de 64 detidos, seis foram acusados, outros dois estão sob controle judicial ou foram liberados à espera da continuação da investigação e outro foi multado, segundo a Scotland Yard.
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