O astro do Philadelphia 76ers, nascido e criado em Camarões, tinha a opção de representar tanto o país africano, como os EUA ou a França.
A decisão de Embiid, de 29 anos, tinha sido antecipada pela imprensa americana e depois foi confirmada pelo próprio jogador.
Em declarações durante um treino dos Sixers, o pivô explicou que sua escolha se deve a questões "familiares" e a seu desejo de participar dos Jogos Olímpicos.
"Foi difícil. Obviamente, gosto das três opções", declarou. "Eu amo meu país , mas realmente queria participar dos Jogos Olímpicos".
"Esse tem sido meu objetivo e meu sonho", acrescentou o pivô, de 2,13m de altura.
Embiid, que vive nos Estados Unidos desde os 16 anos, ressaltou que o nascimento de seu filho Arthur, em 2020, influenciou sua decisão.
"É preciso levar em conta o fato de meu filho ser americano e que estou aqui há muito tempo. Nos últimos anos, desde que ele nasceu, cada decisão que tomei foi baseada na família", explicou.
Segundo a ESPN, o jogador comunicou sua decisão nesta quinta-feira a Grand Hill, atual diretor executivo do 'Team USA', com quem se reuniu dias atrás.
Outras estrelas da NBA como Kevin Durant, LeBron James e Stephen Curry expressaram interesse em fazer parte da equipe americana, que pretende voltar ao topo do basquete internacional depois ficar sem medalha no Mundial da FIBA, disputado entre agosto e setembro nas Filipinas.
Com uma nova versão do 'Dream Team', os Estados Unidos vão buscar em Paris sua quinta medalha de ouro olímpica consecutiva.
Embiid acaba de viver sua melhor temporada na NBA em média de pontos (33,1 por jogo), mas os Sixers caíram na segunda rodada dos playoffs pela quinta vez nos últimos seis anos.
Nascido em Yaoundé, capital de Camarões, Joel Embiid viveu uma trajetória pessoal incomum desde seu início tardio no basquete, aos 15 anos, até se tornar o segundo jogador africano a ser eleito MVP da NBA, depois do nigeriano Hakeem Olajuwon, em 1994.