"Em resposta à expulsão incorreta de dois diplomatas da embaixada dos Estados Unidos em Moscou, o Departamento de Estado (respondeu com) reciprocidade, declarando persona non grata dois funcionários russos da embaixada nos Estados Unidos", explicou um porta-voz do Departamento de Estado.
Em setembro, a Rússia anunciou que expulsaria dois diplomatas americanos por manterem relações com Robert Shonov, um cidadão russo que havia trabalhado anteriormente no consulado americano na cidade de Vladivostok (leste).
Segundo os Estados Unidos, Shonov foi contratado para monitorar os meios russos disponíveis.
Moscou o deteve em agosto, acusando-o de transmitir o que chamou de informação confidencial sobre a Ucrânia.
O Departamento de Estado "não vai tolerar o assédio do governo russo aos nossos diplomatas", disse o porta-voz.
A decisão de expulsar os dois diplomatas "envia uma mensagem clara de que ações inaceitáveis contra o pessoal da nossa embaixada em Moscou terão consequências", acrescentou.
As relações entre os Estados Unidos e a Rússia se deterioraram claramente desde a invasão da Ucrânia por Moscou, no ano passado.
Os Estados Unidos afirmam que não vêm sentido algum em manter conversas diplomáticas bilaterais de alto nível, exceto sobre questões isoladas, como a organização de operações de troca de prisioneiros.
Antes mesmo da guerra, a presença diplomática americana na Rússia tinha diminuído drasticamente.
WASHINGTON