Convocado pelo Colégio de Controladores de Tráfego Aéreo do Chile, o protesto durou cerca de quatro horas e provocou o cancelamento e atraso de 20 voos, informou a Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC).
A companhia aérea Latam, a maior da América Latina em rotas e frota, reportou que a interrupção das atividades provocou nas primeiras horas o cancelamento de 12 voos domésticos e vários atrasos, em um total de 200 operações programadas.
O sindicato que convocou a mobilização, que reúne profissionais de todo o país, anunciou que fará uma paralisação nacional no próximo dia 27 se suas reivindicações não forem atendidas.
Entre as exigências dos controladores estão "a solução de problemas técnicos em comunicações de navegação e vigilância", um investimento maior em infraestrutura, equipamentos e tecnologia e a contratação de novos funcionários.
Segundo o presidente do sindicato, Jorge Caro, os equipamentos sofreram um apagão em março, devido à obsolescência. "As pessoas correram risco", afirmou, no aeroporto de Santiago.
A DGAC desmentiu essa versão. "Nossos padrões são muito altos. Não existe nenhum risco para as operações", afirmou o secretário-geral do órgão, Juan Andrés Acuña.
SANTIAGO