Jornal Estado de Minas

BRASÍLIA

Brasil convocará reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU devido à situação em Gaza

O Brasil, que atualmente ocupa a presidência do Conselho de Segurança da ONU, anunciou neste sábado (7) que convocará "uma reunião de emergência da organização" para abordar a situação em Israel e na Faixa de Gaza.



"O governo brasileiro condena a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza", informou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

"Na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas", função que ocupa durante o mês de outubro como membro não permanente, "o Brasil convocará reunião de emergência do órgão", afirmou a nota.

Na madrugada deste sábado, a organização palestina Hamas lançou um ataque aéreo, marítimo e terrestre contra Israel, que declarou guerra após a ofensiva surpresa.

O Brasil "exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação".

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil "reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas".

Os Estados Unidos condenaram "inequivocamente" este ataque dos "terroristas do Hamas" contra Israel e afirmaram que garantirão que o seu principal aliado tenha "o que precisa para se defender".

O presidente argentino, Alberto Fernández, expressou na rede X sua "condenação enérgica e repúdio" ao que definiu como um "ataque terrorista brutal perpetrado pelo Hamas" e anunciou o envio de ajuda humanitária a Israel.

O Ministério das Relações Exteriores do Chile, em nome do governo do presidente Gabriel Boric, expressou em comunicado sua "condenação absoluta" aos ataques.

A chancelaria boliviana, por sua vez, em nome do governo de Luis Arce, divulgou um comunicado no qual expressa "sua profunda preocupação" com o ocorrido. "Fazemos um apelo urgente à paz, à redução da violência, à preservação da vida e dos direitos humanos", afirma.