"Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas", afirmou Lula na rede social X (antigo Twitter).
"Reafirmo o meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas", acrescentou o presidente.
O Brasil, que este mês exerce a presidência do Conselho de Segurança da ONU, anunciou hoje que convocaria "uma reunião de emergência da organização" para abordar a situação em Israel e na Faixa de Gaza.
Segundo a ONU, a reunião acontecerá no domingo às 15h00 (horário local, 16h00 no horário de Brasília) para discutir a "situação do Oriente Médio, incluindo a questão palestina".
Na madrugada deste sábado, a organização palestina Hamas lançou um ataque aéreo, marítimo e terrestre contra Israel, que declarou guerra após a ofensiva surpresa. A escalada já deixou 250 mortos, cerca de 200 deles no enclave palestino.
Lula disse que seu país "não poupará esforços para evitar a escalada do conflito" e pediu "à comunidade internacional para trabalhar para que se retomem imediatamente as negociações que conduzam a uma solução ao conflito".
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores condenou "a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza" e afirmou que o Brasil "reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas".
O presidente argentino, Alberto Fernández, expressou na rede X sua "condenação enérgica e repúdio" ao que definiu como um "ataque terrorista brutal perpetrado pelo Hamas" e anunciou o envio de ajuda humanitária a Israel.
O Ministério das Relações Exteriores do Chile, em nome do governo do presidente Gabriel Boric, expressou em comunicado sua "condenação absoluta" aos ataques.
"Acompanhamos com grande preocupação o ataque terrorista contra Israel e nos solidarizamos com as vítimas", escreveu o chanceler chileno, Alberto van Klaveren, em suas redes sociais.
O governo peruano também condenou "energicamente os ataques terroristas perpetrados pelo grupo Hamas contra o Estado de Israel" e expressou sua solidariedade "com o povo israelense, as vítimas e seus familiares".
A chancelaria boliviana, por sua vez, em nome do governo de Luis Arce, divulgou um comunicado no qual expressa "sua profunda preocupação" com o ocorrido. "Fazemos um apelo urgente à paz, à redução da violência, à preservação da vida e dos direitos humanos", ressaltou.