Entre os passageiros estavam "turistas, empresários, pastores, produtores de vídeo, escritores e aposentados", informou o governo em comunicado de imprensa. Essas pessoas estavam em várias regiões de Israel e foram incluídas na operação "Voltando em Paz", montada no sábado após o início do conflito.
"A saída foi um alívio porque todos os voos estavam sendo cancelados lá, o nosso foi cancelado desde sábado que começou a guerra, e a gente não tinha expectativa de ir embora", disse à AFP Laisa Matos, entre os 211 repatriados.
No aeroporto de Brasília, dezenas de familiares receberam seus entes queridos com abraços de alívio e emoção.
Egon Laufer, outro dos resgatados, afirmou ter presenciado cenas de "pânico" em Israel nas últimas horas.
"Então nós víamos os jatos, nós víamos os mísseis. E nós tivemos duas situações que tivemos de ser colocados no bunker do hotel", disse Laufer.
Dois brasileiros, um homem e uma mulher, morreram em Israel nos ataques de sábado, confirmaram as autoridades.
Ao pousarem em Brasília e descerem da aeronave KC-30, os repatriados foram recebidos pelo ministro da Defesa, José Múcio; pela secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha; e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno.
"Nosso objetivo é trazer todos de volta. Ainda temos cerca de 2.500 brasileiros em Israel e 50 na Faixa de Gaza até o momento", disse Rocha.
Um segundo voo com 210 assentos para brasileiros que estão na zona de conflito deve decolar nesta quarta-feira do aeroporto de Tel Aviv, com previsão de chegada ao país na quinta-feira.
BRASÍLIA