"A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) está arrasada ao confirmar a morte de cinco membros da nossa rede devido às hostilidades armadas em Israel e na Faixa de Gaza", informou o grupo humanitário em um comunicado.
O balanço inclui todos os socorristas mortos desde sábado, quando o grupo islamita palestino Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes em Israel a partir de Faixa de Gaza, deixando mais de 1.200 mortos do lado israelense.
Os bombardeios israelentes contra este enclave palestino, em resposta a esta ofensiva, deixaram até o momento pelo menos 1.055 mortos.
"Hoje, quarta-feira, em dois incidentes, foram atacadas ambulâncias e morreram quatro paramédicos do Crescente Vermelho Palestino", informou a FICV, que tem sede em Genebra.
A Federação acrescentou que no sábado um motorista de ambulância do Magen David Adom, serviço israelense que também coopera com esta rede, morreu enquanto dirigia um veículo para socorrer os feridos em Israel.
A Federação reiterou seu apelo a todas as partes para que "respeirem suas obrigações legais em virtude do direito internacional humanitário".
"Isto não é negociável. Os civis, o pessoal sanitário, os centros de saúde e as infraestruturas civis devem ser respeitados e protegidos a todo momento. Não são um alvo", afirmou.