Uma parte dos brasileiros que estão na Faixa de Gaza e que pediram ajuda ao governo federal para deixar a região ficará abrigada em uma escola. De acordo com o Itamaraty informou na noite desta quarta-feira (11/10), a medida é para evitar que eles sejam vitimas de bombardeios.
Segundo a pasta, estão na escola 13 brasileiros. Os outros nacionais preferiram aguardar em casa. Segundo o governo, há negociações para que a escola não seja alvo de ataques.
De acordo com embaixador Alessandro Candeas, representante do Brasil junto à Palestina, 28 brasileiros aguardam serem retirados da Faixa de Gaza. Dessas, 15 são crianças. O plano é remover eles em dois ônibus que vão ser identificados com a bandeira do Brasil para evitar que sejam alvos de ataques.
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Israel bombardeou Gaza com 4.000 toneladas de explosivos desde sábado, diz ExércitoAjuda humanitária para Faixa de Gaza começa a chegar ao EgitoCom Gaza em vias de colapso, Israel diz que manterá cerco até liberação de refénsOutro ponto de complicação é que a Faixa de Gaza está sem energia elétrica e os brasileiros correm o risco de ficar sem bateria no celular e, por isso, sem comunicação. Segundo o embaixador, os brasileiros estão economizando bateria para que isso não ocorra.
Corredor humanitário
Nesta quarta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou uma carta aberta em que pede ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres a criação de um corredor humanitário para que crianças e mulheres possam sair da região atingida pelo conflito. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a proposta foi bem recebida por Guterres.