Os manifestantes, a maioria jovens, pediram o fim "da ocupação israelense" e "a libertação" dos Territórios Palestinos. Aos gritos de "Palestina livre!", eles ocuparam vários quarteirões da cidade, acusaram Israel de genocídio e pediram aos Estados Unidos que retirem seu apoio ao aliado no Oriente Médio.
"Estou muito preocupada, isso tem que acabar", disse a professora Liz Zacharia durante a passeata. "O projeto de colonização de Israel tem que terminar já", acrescentou a manifestante, cujo pai era de Jerusalém.
"Do rio até o mar, a Palestina será livre!", gritavam os manifestantes, um lema que algumas organizações judaicas consideram antissemita e um apelo à destruição de Israel. Já os defensores do slogan afirmam que ele defende a igualdade entre palestinos e israelenses.
Em Miami, sudeste dos Estados Unidos, cerca de 200 manifestantes se reuniram em defesa dos palestinos. Uma forte presença policial monitorou o protesto e manteve afastada uma dúzia de manifestantes pró-Israel.
O empresário Anas Amireh, 51, filho de imigrantes palestinos, disse que responder aos massacres de inocentes em Israel com "outro genocídio, na Faixa de Gaza, é uma guerra criminosa".
Nova York, onde vive a maior população judaica fora de Israel, tem sido palco de uma série de manifestações de apoio à causa palestina, bem como de vigílias e manifestações de solidariedade às vítimas israelenses do ataque do Hamas.
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