A Embaixada do Brasil no Egito mobilizou uma equipe de diplomatas para Ismaília, no norte do país, com o objetivo de prestar assistência aos cidadãos brasileiros que se encontram na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.
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Conforme comunicado do governo brasileiro na noite deste domingo (15), atualmente 32 pessoas -22 cidadãos brasileiros, 7 palestinos com visto temporário ou autorização de residência e mais 3 que são parentes próximos de brasileiros- permanecem abrigadas em Rafah e Khan Yunis, cidades situadas na porção sul de Gaza, aguardando a autorização pelo governo do Egito para cruzar a fronteira e se dirigir ao Aeroporto Internacional do Cairo.
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Após chegarem ao aeroporto, segundo informações do governo, eles serão trazidos para o Brasil no avião da Presidência da República, que tem capacidade para 40 passageiros. A aeronave está em Roma, na Itália, onde aterrissou na manhã de sexta-feira (20).
Das 32 pessoas que aguardam resgate, 16 (4 homens, 4 mulheres e 8 crianças) foram transferidas para Rafah. Lá, passaram a noite em um imóvel alugado pelo Itamaraty. Elas estavam previamente abrigadas em Gaza, onde encontraram refúgio na Rosary Sisters School, localizada na periferia da capital ao sul, durante os primeiros dias do conflito.
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As outras 16 pessoas (2 homens, 5 mulheres e 9 crianças) residem na cidade de Khan Yunis, a poucos quilômetros de Rafah, e estão aguardando a autorização para deixar suas residências.
"As 17 crianças, 9 mulheres e 6 homens têm recebido acompanhamento psicológico, por profissional palestina contratada em Gaza, pelo escritório de representação do Brasil junto à autoridade palestina. O apoio do governo brasileiro inclui ainda o aluguel de transporte, abrigo e alimentação", disse o governo brasileiro, em nota.
Essa viagem dos brasileiros na fronteira de Gaza com o Egito deve encerrar a primeira fase da "Operação Voltando em Paz," do governo federal.
Na madrugada deste domingo (15) o quinto voo pousou no Rio de Janeiro, transportando 215 brasileiros que estavam anteriormente em território israelense. Ao todo, 916 pessoas já foram repatriadas.
Membros do governo brasileiro confirmaram também a morte de Gabriel Yishay Barel, 22, cidadão israelense e filho do brasileiro Jayro Varella Filho.
Ele morreu durante os ataques terroristas do grupo Hamas em uma festa de música eletrônica em Israel, no dia 7 de outubro, que estava acontecendo nas proximidades da Faixa de Gaza.