"O tempo se esgota para encontrar soluções políticas; a provável propagação da guerra a outras frentes aproxima-se de uma fase inevitável", escreveu Hossein Amir Abdollahian na rede X (antigo Twitter).
O ministro manteve conversas por telefone com os chefes da diplomacia de Tunísia, Malásia e Paquistão, e destacou "a necessidade de deter imediatamente os crimes e assassinatos do regime sionista e de enviar ajuda humanitária" para Gaza.
A Faixa de Gaza tem sido alvo de bombardeios diários desde a ofensiva lançada em 7 de outubro pelo movimento palestino Hamas contra Israel, que deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis.
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007 e é apoiado por Teerã, também capturou 199 reféns, segundo o Exército israelense.
Amir Abdollahian já havia avisado no domingo, após uma viagem ao Iraque, Líbano, Síria e Catar, que "ninguém" poderia "garantir o controle da situação" se Israel decidisse invadir o enclave empobrecido.
Mais de 2.750 pessoas morreram até agora em Gaza em bombardeios israelenses, incluindo centenas de crianças, segundo as autoridades locais.
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, por sua vez, alertou o seu homólogo russo, Vladimir Putin, que um "ataque terrestre" do Exército contra Gaza "levaria a uma longa guerra em múltiplas frentes", segundo uma mensagem enviada por Mohammad Jamshidi, um dos seus conselheiros políticos. Ambos os líderes conversaram por telefone.