No caso da embaixada de Israel, a ameaça foi recebida pelo e-mail da legação diplomática, indicaram as fontes.
Um forte aparato policial foi mobilizado em torno da sede da diplomacia israelense localizada no centro histórico da cidade, bem próximo à Casa Rosada, sede da presidência, constatou a AFP.
Ao meio-dia, a polícia já havia se retirado do local e o trânsito na região foi reativado.
Sobre a embaixada dos Estados Unidos, localizada no bairro nobre de Palermo, um funcionário descartou que houvesse alguma "ameaça credível".
"Seguimos operando com normalidade", disse à AFP, admitindo que "as pessoas que estavam entrando para fazer o visto tiveram que esperar um pouco" do lado de fora.
A Argentina possui a maior comunidade judaica da América Latina, com mais de 250.000 pessoas.
A embaixada de Israel sofreu, em 1992, um ataque com explosivos em sua antiga sede do bairro do Retiro, com balanço de 29 mortos e mais de 200 feridos.
Dois anos depois, houve outro atentado, desta vez contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) em Buenos Aires, que causou 85 mortos e cerca de 300 feridos.