"A decisão imprudente do Irã de continuar a sua proliferação de UAVs (veículos aéreos não tripulados) destrutivos e outras armas prolonga inúmeros conflitos em todo o mundo", disse Brian Nelson, subsecretário do Tesouro para o terrorismo e inteligência financeira, citado em comunicado.
As sanções do Departamento do Tesouro visam 11 indivíduos, oito entidades e um navio.
Além das autoridades iranianas, as sanções afetam empresas e cidadãos chineses e de Hong Kong, assim como um navio de bandeira venezuelana, que acredita-se ter sido utilizado para transportar mísseis iranianos entregues ao governo venezuelano.
Os envolvidos "apoiaram materialmente" o Irã na "produção e proliferação de mísseis e veículos aéreos não tripulados", acrescentou o Tesouro.
O anúncio surge no momento em que a União Europeia (UE) decidiu manter as sanções ao Irã por seus programas nucleares, de mísseis e de armas convencionais para além do prazo.
As sanções substituem as adotadas a nível das Nações Unidas sobre a mesma questão, mas que estão prestes a expirar.
"Os Estados Unidos permanecem firmes no seu compromisso de combater a ameaça representada pela aquisição, desenvolvimento e proliferação de mísseis, drones e outras armas pelo Irã", afirma a nota do Tesouro.
"Vemos as terríveis consequências do fornecimento de mísseis e drones por parte do Irã a organizações terroristas e militantes aliados que ameaçam diretamente a segurança de Israel e dos nossos parceiros no Golfo Pérsico", afirmou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em comunicado.