Em uma entrevista coletiva, o ministro disse que soube nesta sexta-feira que a Tunísia havia pedido, em agosto de 2022, a extradição do suposto autor do ataque, Abdesalem Lassoued, e que o pedido não foi analisado pela promotoria de Bruxelas.
"O magistrado competente não respondeu a esse pedido de extradição e o assunto não foi analisado", destacou Van Quickenborne.
"É um erro individual, monumental, uma falta inaceitável que trouxe consequências dramáticas", afirmou, acrescentando que sua forma de assumir "a responsabilidade" é renunciar.
O ataque de segunda à noite, que ocorreu no centro de Bruxelas, pouco antes de uma partida de futebol entre Bélgica e Suécia, teve como alvo os torcedores suecos.
O agressor foi identificado como um migrante a quem se negou o direito de asilo e que tinha uma ordem de deixar a Bélgica que nunca foi executada. O homem matou a sangue frio com um fuzil AR-15 dois suecos, feriu outro e depois fugiu.
O tunisiano, de 45 anos, foi localizado na terça-feira em um café do bairro de Schaerbeek, onde foi morto por disparos de policiais.
O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque e disse que foi dirigido à Suécia pelo país pertencer a uma coalizão global que luta contra os jihadistas.