O Exército israelense começou na manhã deste sábado (21/10) uma operação militar na Cisjordânia, país onde mora Saleh al-Arouri, segunda autoridade do Hamas, atrás apenas do líder Ismail Haniyeh. Em comunicado, as forças militares de Israel confirmaram a ação em Arura, a 180 quilômetros de Jerusalém. Dezenas de pessoas foram interrogadas, de acordo com testemunhas consultadas pela AFP.
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O porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, anunciou que o país se prepara para realizar mais ataques à Faixa de Gaza. “A partir de hoje intensificaremos os bombardeios”, afirmou. Ainda de acordo com o Exército israelense, as forças militares do país investirão em novas estratégias para o conflito, que poderão incluir ataques terrestres.
“Israel, que colonizou a Palestina, quer matar e oprimir todos os palestinos. Quer roubar todo o nosso território. E vai nos atacar, independente se a resistência palestina for violenta ou pacífica”, disse Ahmed Shehada, presidente do Instituto Brasil-Palestina, ao Correio.
Ajuda humanitária
Neste sábado, Gaza recebeu a primeira caravana de ajuda humanitária. Vinte caminhões vindos do Egito entraram na região por meio da passagem de Rafah, a única que não está controlada por Israel.
“Existe possibilidade de que amanhã mais ajuda possa chegar a Gaza”, disse Martin Griffiths, coordenador das operações humanitárias da ONU, ao ressaltar que os recursos enviados até o momento são insuficientes para atender aos feridos.
Ao todo, 4.385 pessoas morreram e 1.756 estão feridas em territórios palestinos em decorrência do conflito, de acordo com o Ministério de Saúde de Gaza.