"O Hezbollah agride e arrasta o Líbano para uma guerra da qual não irá se beneficiar em absoluto, mas na qual corre o risco de perder muito", alertou o porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus, no X, antigo Twitter.
A tensão na fronteira entre Israel e o Líbano aumentou desde o ataque lançado no último dia 7 pelo movimento islamita palestino Hamas em Israel. A última guerra entre Israel e o Hezbollah, em 2006, deixou 1.200 libaneses mortos, a maioria civis, e 160 israelenses, a maioria militares.
A comunidade internacional teme uma expansão da guerra entre o Hamas e Israel, principalmente uma participação maior do Hezbollah, aliado do movimento islamita palestino. O Exército de Israel está em alerta máximo na fronteira com o Líbano desde o dia 7.
Os dois países estão tecnicamente em estado de guerra, e a zona fronteiriça, no sul do Líbano, é um reduto do Hezbollah, que possui uma força de ataque militar importante. Os confrontos na fronteira causaram neste fim de semana a morte de seis combatentes do Hezbollah e de um membro da Jihad Islâmica palestina no Líbano, enquanto três soldados israelenses ficaram feridos, além de dois agricultores tailandeses.
Desde o dia 7, 36 pessoas já morreram no lado libanês, a maioria combatentes, mas também civis, entre eles um jornalista da agência de notícias Reuters. O Exército de Israel, por sua vez, reportou quatro mortos (três soldados e um civil).