A um mês da COP28 em Dubai, as 131 empresas, que faturam US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões, na cotação atual) anualmente, disseram estar "sentindo o impacto e o custo do aumento dos fenômenos meteorológicos extremos derivados da mudança climática" e que não podem realizar esta transição "sozinhas de uma forma segura, ou eficiente".
"As instituições financeiras, os produtores de combustíveis fósseis e os governos têm um papel-chave", afirmaram, pedindo aos países que "estabeleçam metas e um calendário para a eliminação progressiva" dos combustíveis fósseis que não forem captados, nem armazenados.
A questão da energia gerada por estes hidrocarbonetos, uma das principais fontes das emissões de C02 na atmosfera, será central nas negociações da COP28 de Dubai, em novembro.
Diversos países defendem a eliminação quase total dos combustíveis fósseis queimados sem procedimentos para sua captura, ou seu armazenamento.
"Como compradores e usuários de energia no sistema mundial, temos um papel importante a desempenhar na hora de enviar um sinal claro sobre nosso uso futuro da energia", declararam as empresas reunidas na coalizão "We Mean Business".
Bayer
VOLVO AB
EBAY
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COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN SA
HENNES & MAURITZ
PARIS