Com isso, 6.800 trabalhadores desta fábrica de caminhonetes RAM, "a maior e mais lucrativa" do grupo localizada em Sterling Heights, somam-se à suspensão dos trabalhos, elevando o número total de grevistas nas fábricas das empresas Stellantis, Ford e GM para mais de 40.000 funcionários.
O total de membros do UAW é de 146.000, distribuídos pelos "três grandes" de Detroit. Pela primeira vez, o trio enfrenta uma greve ao mesmo tempo.
Na sexta-feira, o presidente do sindicato United Auto Workers, Shawn Fain, relatou "movimentos sérios" nas negociações com Stellantis e General Motors para chegar a novos acordos salariais.
"Estou feliz em informar que, nas últimas 24 horas, vimos movimentos sérios na Stellantis e na GM", observou Fain na semana passada.
A Ford "continua a afirmar que não pode nos dar o que pedimos", acrescentou.
Nesta segunda-feira de manhã, no entanto, o sindicato afirmou que há "lacunas" persistentes na última oferta da Stellantis (Chrysler, Jeep, Ram, Dodge, Peugeot).
"Embora tenha o maior faturamento e os maiores lucros (na América do Norte e no mundo), as maiores margens operacionais e a maior liquidez, a Stellantis fica atrás da Ford e da GM em relação às demandas dos funcionários e do UAW", observou o sindicato em seu comunicado.
O grupo apresentou a "pior oferta" em matéria de evolução salarial, remuneração dos trabalhadores temporários e medidas de adaptação à evolução do custo de vida, completou o sindicato.